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Você é ciumenta(o), controlador(a) ou ciumenta(o) e controlador(a)?

Ciúmes e controle são comportamentos distintos, mas que frequentemente se sobrepõem em relacionamentos. O ciúme envolve um sentimento de insegurança e medo de perder o parceiro para outra pessoa, enquanto o comportamento controlador tenta gerenciar ou limitar as ações do parceiro para evitar essa perda. Pesquisas recentes na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) indicam que o ciúme, quando moderado, pode até ser considerado uma resposta normal em situações pontuais, mas quando exacerbado, pode se tornar obsessivo, levando a conflitos constantes, mágoas e até ao desgaste emocional profundo tanto para quem sente quanto para quem está no relacionamento.

Já o controle vai além de um sentimento, envolvendo ações ativas para monitorar, restringir ou manipular o comportamento do parceiro. A pessoa controladora pode tentar impor regras excessivas sobre com quem o outro pode falar, onde pode ir ou o que pode fazer, o que gera um ambiente de opressão e sufocamento emocional. De acordo com psicólogos especializados em TCC, esse comportamento tende a ser mais nocivo do que o ciúme isolado, pois implica uma violação da autonomia do parceiro e promove um ciclo de tensão, medo e desconfiança, que pode adoecer gravemente a relação.

Quando o ciúme e o controle se combinam, os danos se multiplicam. A pessoa ciumenta e controladora experimenta altos níveis de ansiedade e insegurança, o que pode levá-la a agir de forma irracional ou abusiva. A relação se torna um campo de batalha emocional, onde o parceiro controlado vive constantemente sob pressão e medo de errar, gerando ressentimentos que, em muitos casos, levam ao fim da relação. Especialistas em TCC enfatizam que, além de prejudicar a saúde mental de ambos os parceiros, esses comportamentos tornam quase impossível a manutenção de um relacionamento saudável e equilibrado.

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ajudar de forma individual a pessoa que sofre de ciúme excessivo, ensinando-a a identificar e modificar pensamentos distorcidos, como inseguranças e medos irracionais de perda, substituindo-os por crenças mais realistas e autoconfiança. Para a pessoa controladora, a TCC trabalha com o desenvolvimento de habilidades para lidar com a necessidade de controle, ajudando-a a entender as motivações por trás desse comportamento e a cultivar confiança no parceiro, promovendo comportamentos mais saudáveis e respeitosos. No caso de alguém que é simultaneamente ciumenta e controladora, a terapia foca em equilibrar essas duas frentes, tratando tanto a ansiedade subjacente ao ciúme quanto os comportamentos de controle, desenvolvendo formas mais seguras de se conectar e conviver.

Já para a pessoa que é vítima desses comportamentos, a TCC oferece suporte na reconstrução da autoestima e no fortalecimento emocional, ajudando-a a identificar limites saudáveis e como comunicar suas necessidades.

A terapia de casal, por sua vez, pode ajudar a salvar o relacionamento ao promover uma comunicação aberta e assertiva, reconstruir a confiança e ensinar estratégias para resolver conflitos de forma mais saudável, sem cair em ciclos de ciúme e controle, prevenindo o desgaste da convivência.


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Uma postagem de

Psicóloga Dra. Paloma Soares

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