Os Transtornos de Personalidades são caracterizados por desvios persistentes e inflexíveis no comportamento em relação às expectativas culturais, levando a sofrimentos e prejuízos no desempenho ocupacional e afetivo-social.
As características centrais do Transtorno da Personalidade Borderline (TPB)
são os relacionamentos conturbados, marcados por uma instabilidade nas relações interpessoais, o medo do abandono e falta de controle sobre suas emoções. • A prevalência mediana do Transtorno de Personalidade Borderline é de 2,7%.• O TPB é mais comum entre mulheres do que entre homens, segundo amostras clínicas.
Um padrão difuso de instabilidade das relações interpessoais, autoimagem, afetos de impulsividade acentuada que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos. Critérios no Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5-TR ed., Texto revisado. Artmed, 2023.
O Transtorno da Personalidade Borderline tem sido normalmente pensado como de início na fase adulta. Em contextos de tratamento os sintomas em adolescentes de 12 ou 13 anos de idade podem atender a todos os critérios para o transtorno. O transtorno tende a diminuir em nível de gravidade à medida que os indivíduos entram na faixa etária dos 30 a 40 anos. O curso sintomático do TPB é considerado ruim.
Os transtornos mentais comórbidos mais comuns no Transtorno da Personalidade Borderline são os Transtornos Depressivos e Bipolares, os Transtornos por Uso de Substâncias, Transtornos de Ansiedade, Transtornos Alimentares, Transtorno do Estresse Pós-Traumático, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade e outros Transtornos da Personalidade.
Como funciona
O tratamento para pacientes com transtorno borderline tem evidências para psicoterapia em DBT, que é padrão ouro. Além da psicoterapia, o uso de psicofármacos e acompanhamento psiquiátrico são fundamentais para a
remissão do transtorno. No mais, hoje entendemos que é perfeitamente possível
um paciente ter uma vida funcional e saudável após o acompanhamento psicológico (DBT) e psiquiátrico.
Uma grande razão em iniciar o atendimento psicológico no paciente borderline, é que, além do enorme sofrimento do paciente, o transtorno de personalidade borderline tem altas taxas de suicídio. Segundo o American Psychological Association (APA), essa taxa chega a quase 10% dos pacientes com esse transtorno, o que é 50 vezes um número maior que as taxas da população em geral.
O Primeiro passo é procurar uma orientação com um Profissional de Saúde Mental como o Psicólogo Clínico para que o melhor tratamento seja iniciado. O objetivo do tratamento é, principalmente, amenizar o sofrimento subjetivo do paciente, permitir que tanto ele quanto seus familiares e as pessoas de sua convivência entendam o quadro como sendo internos a seu funcionamento psíquico e trabalhar para minimizar os efeitos negativos de comportamentos indesejáveis.
Mas lembre-se: o transtorno borderline não tem cura, podendo apenas ter um trabalho intenso para que os sinais sejam menos nocivos para a vida pessoal, afetiva e profissional da pessoa. Se você chegou até aqui, não hesite em me mandar uma mensagem para que eu possa sanar suas dúvidas e mostrar sobre como meu trabalho pode te ajudar e orientar a ter uma vida mais funcional e que valha a pena ser vivida.
O transtorno de personalidade borderline (TPB), também conhecido como transtorno de personalidade limítrofe, é um distúrbio mental que afeta a forma como uma pessoa pensa, sente e se relaciona com os outros. É caracterizado por padrões instáveis de emoções, autoimagem, comportamento e relacionamentos interpessoais.
Os sintomas do transtorno de personalidade borderline variam de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem humor instável, medo intenso de abandono, impulsividade, comportamentos autodestrutivos, instabilidade nos relacionamentos, sentimentos crônicos de vazio, raiva intensa e dificuldade em controlar as emoções.
A causa exata do transtorno de personalidade borderline não é conhecida. No entanto, pesquisas sugerem que uma combinação de fatores genéticos, biológicos e ambientais pode estar envolvida no desenvolvimento do TPB. Traumas na infância, como abuso físico, emocional ou sexual, também podem aumentar o risco de desenvolver o transtorno.
O diagnóstico do transtorno de personalidade borderline é feito por um profissional de saúde mental, como um psiquiatra ou psicólogo. Eles avaliarão os sintomas e o histórico pessoal da pessoa, usando critérios estabelecidos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) para confirmar o diagnóstico.
Embora não haja uma cura definitiva para o transtorno de personalidade borderline, o tratamento adequado pode ajudar a reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida. A terapia psicodinâmica, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia dialética comportamental (TDC) são opções comuns de tratamento. Medicamentos podem ser prescritos para tratar sintomas específicos, como depressão, ansiedade ou impulsividade.
Sim, pessoas com transtorno de personalidade borderline podem ter relacionamentos saudáveis, mas isso pode exigir esforço e tratamento adequado. Terapia pode ajudar a desenvolver habilidades de regulação emocional, comunicação interpessoal e resolução de conflitos, que são fundamentais para relacionamentos saudáveis.
Não existe uma forma garantida de prevenir o transtorno de personalidade borderline, pois suas causas são complexas e multifatoriais. No entanto, a identificação precoce de fatores de risco, como histórico de trauma, e o acesso a tratamento adequado podem ajudar a minimizar o impacto dos sintomas e melhorar o prognóstico.
Sim, o transtorno de personalidade borderline está frequentemente associado a outros problemas de saúde mental, como depressão, transtornos de ansiedade, abuso de substâncias e transtornos alimentares. Essas condições podem ocorrer em conjunto e podem exigir tratamentos específicos e abordagens integradas.
Embora os sintomas do transtorno de personalidade borderline possam diminuir com o tempo, especialmente com o tratamento adequado, o transtorno em si geralmente persiste ao longo da vida. No entanto, muitas pessoas com TPB experimentam melhora significativa com terapia e aprendem a gerenciar seus sintomas de forma mais eficaz.
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Psicóloga | Terapeuta de Casais
CRP 06/136122– SP
Olá vou te contar um pouco sobre mim. Meu trabalho há 18 anos é no campo de Desenvolvimento Humano. Os primeiros 10 anos atuei em RH de empresas multinacionais. E há oito anos atuo como Psicóloga Clínica e realizei mais de 12 mil horas de atendimentos a adultos e casais, adolescentes, crianças, grupos. Atendo de modo Online e Presencial através da abordagem Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) individual e TCC para Casais, sou Especialista em Transtornos Alimentares e Obesidade, e Especialista em Psicopatologias. Veja os depoimentos dos meus pacientes e entenda porque minha missão é promover a saúde emocional na vida das pessoas.
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